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    23 de agosto de 2015

    MULHERES DE ARMAS

    Começaram devagarinho na Força Aérea nos anos 60, com as enfermeiras pára-quedistas. Hoje, representam 20% do efectivo militar. Afinal, a tropa não é só para homens.
    Para os mais cépticos em relação ao ingresso das mulheres nas forças armadas fica uma verdade, elas, as nossas mulheres militares já deram provas das suas capacidades destacando-se dos homens em várias especialidades nos diversos ramos das forças armadas.
    Foto: Direitos reservados Alfredo Serrano Rosa
    SAjuPq. Alexandra Serrano Rosa é uma "Mulher de armas", alcançou destaque ao tornar-se na primeira e única mulher Instrutora Pára-quedista Militar, até hoje. 
    Alguém disse um dia a Winston Churchill – primeiro-ministro britânico durante a II Guerra Mundial – que no ano 2000 as mulheres mandariam no Mundo. Com o seu habitual humor sarcástico, Churchill terá dito: «Ainda ...?»
    Tenha falado a sério ou a brincar, o certo é que a resposta do carismático político inglês reflectia já uma tendência das sociedades ocidentais e da europeia em particular: o crescente papel da mulher em postos de decisão e a sua emancipação face ao homem. E aquele que parecia ser o último reduto dos homens, o serviço militar, também acabou conquistado por elas. E não deixam os créditos por mãos alheias, conseguindo chegar rapidamente às patentes de oficiais. Ou não fossem elas mais determinadas do que eles.
    Quinze anos depois de ter entrado para a Força Aérea, Regina Ramos é dos rostos mais conhecidos, e não é pelo facto de ser mulher. Segundo ela, nunca sentiu qualquer discriminação nas fileiras, até porque este foi o ramo das forças armadas que primeiro se abriu às mulheres e onde «elas» dão cartas. Para Regina Ramos, isso deve-se à própria natureza das mulheres: «Penso que tem a ver com a psicologia das mulheres na adolescência. Os homens amadurecem mais tarde, e as raparigas são melhores alunas. Elas são mais determinadas, mais pacientes. Quando chegam ao 12.º ano, estão mais bem preparadas para uma faculdade ou outro percurso que escolham.»
    Discriminação foi coisa que Regina Ramos nunca sentiu e nunca viu. Embora no início, quando as FA se abriram às mulheres, tenha havido alguns problemas. Mas isso foi há muitos anos. A Força Aérea recebeu as primeiras militares do sexo feminino, as enfermeiras pára-quedistas, em 1961 e foi também o primeiro ramo das forças armadas a abrir as portas da Academia da Força Aérea a candidatas em 1988.




    A Tenente-Coronel Diná Azevedo, a primeira mulher a comandar uma esquadra em Portugal. 

    © Espiral do Tempo
    Em 1998, as mulheres representavam cerca de 9,5% do total de efectivos militares. Eram cerca de 712 mulheres. Actualmente, a Força Aérea é servida por 1245 militares do sexo feminino, o que representa cerca de 17% do efectivo militar deste ramo das forças armadas. As áreas em que estão mais presentes são a área de apoio, com cerca de 79% do efectivo militar feminino, seguida pela área operacional, com 11% do total, e por último surge a área da manutenção, com cerca de 10% do universo militar feminino da Força Aérea.
    Um crescimento que tem sido sentido nos outros ramos, como o Exército, onde representam já 19% do total de efectivos, estando presentes desde a componente de combate à componente administrativa, à excepção das tropas especiais, nomeadamente os Comandos e as Operações Especiais.
    A primeira mulher do quadro permanente foi incorporada em Abril de 1989. Dois anos depois, a Academia Militar incorporou as primeiras cadetes femininas. Em 1992, realizou-se a primeira incorporação feminina, no Batalhão de Informações e Reconhecimento das Transmissões, na Trafaria.
    E desde aí o número tem vindo a crescer de ano para ano.
    Na Marinha Portuguesa, a entrada de mulheres começou a fazer-se em 1992. Actualmente, existem 886 militares femininos na fileiras da Armada, o que representa 8,7% do total do efectivo, sendo que a percentagem de cadetes femininos a frequentarem presentemente a Escola Naval é cerca de 15 %.
    Na distribuição de desempenho de funções, na classe de oficiais elas estão representadas nas áreas de técnicos superiores navais, saúde e classe de Marinha. Na classe de sargentos, ocupam as áreas de saúde e informática, e na de praças desempenham funções nas áreas de manobras, serviços, operações e administrativos.

    Ver AQUI entrevista a Alexandra Serrano Rosa pela TSF

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