Menu

Drop Down MenusCSS Drop Down MenuPure CSS Dropdown Menu
  • PÁGINA INICIAL
  • HISTORIAL
  • CURSOS PQ
  • O
  • O
  • O
  • Barra Crachás

    Barra Crachás

    31 de agosto de 2015

    FIGURAS QUE MARCARAM AS TROPAS PÁRA-QUEDISTAS III

    LUÍS SAMPAIO TINOCO DE FARIA
    401496_223080421113005_323418494_n
    00H30 do dia 28 de Abril de 1966, saíu do aquartelamento do Mejo o pelotão de pára-quedistas comandado pelo alferes Ferreira da Silva; nele seguia integrado o comandante da Esquadra de Defesa Mista, capitão Tinoco de Faria, acompanhando e transmitindo confiança àquele pequeno grupo de homens que, embora sabendo ser o inimigo muito mais numeroso e bem armado, seguiam o seu comandante sem hesitação. A progressão foi feita a corta-mato até ao local da emboscada, no ponto de coordenadas 1455-1120 d8.

    30 de agosto de 2015

    BCP 12 GUINÉ

    asas (6)I
    A primeira presença das Tropas Pára-quedistas na Guiné remonta já ao ano de 1959. Na sequência de incidentes registados no porto de Bissau no inicio de Agosto de 1959, um Pelotão de Pára-quedistas comandado pelo Alferes Jerónimo Gonçalves foi colocado em Bissau onde permaneceu até 20 de Agosto, cumprindo a primeira missão de intervenção armada das Tropas Pára-quedistas Portuguesas em África. 
    Aeródromo - Base Nº2
    Com o agravar da situação na Guiné a partir de 1963, um despacho do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, de 20Jun63, determina a colocação de um Pelotão de Pára-quedistas em Bissau com a missão fundamental de defesa imediata do Aeródromo-Base nº2 (AB2). O Pelotão chega a Bissau a 3 de Julho e conjuntamente com forças da Policia Aérea constitui o Destacamento de Defesa Imediata do AB2. A 3 de Dezembro o Destacamento é reforçado com uma Equipa de Cães de Guerra e a 20 de Janeiro de 1964 recebe um segundo Pelotão de Pára-quedistas.
    Em complemento da sua missão principal os Pára-quedistas efectuaram operações contra a guerrilha no interior do território. A 7 de Fevereiro de 1964, durante uma operação realizada na mata de Cachide as Tropas Pára-quedistas sofreram o seu primeiro morto no Teatro de Operações da Guiné - Soldado Pára-quedista Rosa Neto.
    Em 1964 a situação continuou a agravar-se e a 14 de Outubro um terceiro Pelotão segue para a Guiné sendo constituída uma Companhia de Pára-quedistas a qual passa a constituir uma reserva do Comandante-Chefe das Forças Armadas na Guiné (CCFAG). Englobando a Companhia, o Destacamento passa a Esquadra de Defesa Mista (EDM) sob o comando do Capitão Pára-quedista Tinoco de Faria, que viria a ser morto a 28 de Abril de 1966 durante a Operação GRIFO realizada no corredor do Guileje.

    29 de agosto de 2015

    BCP 31 e 32 MOÇAMBIQUE

    asas (5)I.

     

    A instalação das tropas Pára-quedistas em Moçambique remonta ao ano de 1961, e à criação do BCP 31. Este primeiro Batalhão instalado em Moçambique estava aquartelado na Beira, apesar de a Portaria 19520 prever a sua instalação em Nacala, razões várias foram impedindo que isso viesse a ocorrer, mantendo-se em Nacala apenas uma Companhia de Caçadores Pára-quedistas (CCP) em destacamento. A importância do porto de Nacala, do terminal do caminho de ferro para o Niassa e Malawi, e a construção em Nacala da primeira grande pista aeronáutica da província, eram razões de peso para a instalação de uma unidade Pára-quedista na região. As obras para a construção do aquartelamento do BCP 31 em Nacala, tinham sido iniciadas em fins de 1965, com a participação do pessoal da CCP que se encontrava aquartelada nas instalações do Aeródromo Base nº5 (AB5).

    24 de agosto de 2015

    BCP 21 ANGOLA

    asas (9)I
    O Batalhão de Caçadores Pára-quedistas nº21 (BCP 21) foi criado pela Portaria nº18464 de 8MAI61, no entanto só em 4 de Novembro, a designação "Batalhão" é referida na OS nº143. O BCP 21 foi o primeiro dos batalhões de pára-quedistas em África, tendo sido criado na sequência do levantamento insurrecional no Norte de Angola. Embarque a 14Mar61
     Em 16 de Março de 1961, logo após os incidentes no norte de Angola, chega a Luanda a 1ª Companhia de Caçadores Pára-quedistas (CCP), logo seguida, em Abril pela 2ª CCP e um mês mais tarde, pela 3ª CCP. Os Pára-quedistas foram enviados com a finalidade de suster a sublevação, proteger as populações ameaçadas, limpar itinerários mais importantes e libertar as pequenas povoações e fazendas ainda cercadas pelos guerrilheiros da UPA. Procedeu-se à recuperação de Ambrizete-Lufico, Mamarosa, 31 de Janeiro, Bungo, Úcua-Pango, S.Salvador, Quipedro, Nambuangongo, Maria Tereza, Mucaba, Quicabo, Canda, Dange, Sacandica, Quitexe, Bembe-Songo, Tendele, Aldeia Viçosa e tantas outras povoações e postos administrativos. É durante o desenrolar desta ofensiva que as Tropas Pára-quedistas sofrem o seu primeiro morto em combate, em 24 de Abril de 1961: Soldado Pára-quedista JOAQUIM AFONSO DOMINGUES. O batalhão, inicialmente constituído por 3 CCP's, Comando e Secretaria, Conselho Administrativo, Manutenção e Dobragem de Pára-quedas, Canis e Serviço-Auto, teve que distribuir as suas sub-unidades pela Fortaleza de S.Miguel, pela Fazenda Belo Horizonte e pelo antigo campo de aviação (Hangar Velho).


    FITAS PRETAS NA BOINA VERDE

    PROFUNDO SIGNIFICADO HISTÓRICO 
    Tradição cinquentenária que sempre acompanhou o uso da mítica BOINA VERDE, as duas fitas pretas, pelo elevado simbolismo e incontornável significado histórico que transportam.


    “…as fitas pretas da boina, são usadas em sinal de luto, recordando a Batalha de Arnhem (Operação MARKET-GARDEN), localidade dos Países Baixos onde os pára-quedistas aliados sofreram mais de 10.500 baixas entre mortos e desaparecidos."
    393895_201870156567365_744683802_n

    A Operação com o nome de código «MARKET-GARDEN» foi a maior operação aerotransportada das Forças Aliadas durante a 2ª Guerra Mundial. Desencadeada no período compreendido entre 17 e 25 de Setembro de 1944, tinha como objectivo táctico capturar uma série de pontes sobre os principais rios dos PAÍSES BAIXOS que estavam sob ocupação alemã. Esta acção militar contou com a participação das seguintes unidades pára-quedistas integrantes do 1º EXÉRCITO AEROTRANSPORTADO (1st AIRBORNE ARMY)


    23 de agosto de 2015

    MULHERES DE ARMAS

    Começaram devagarinho na Força Aérea nos anos 60, com as enfermeiras pára-quedistas. Hoje, representam 20% do efectivo militar. Afinal, a tropa não é só para homens.
    Para os mais cépticos em relação ao ingresso das mulheres nas forças armadas fica uma verdade, elas, as nossas mulheres militares já deram provas das suas capacidades destacando-se dos homens em várias especialidades nos diversos ramos das forças armadas.
    Foto: Direitos reservados Alfredo Serrano Rosa
    SAjuPq. Alexandra Serrano Rosa é uma "Mulher de armas", alcançou destaque ao tornar-se na primeira e única mulher Instrutora Pára-quedista Militar, até hoje. 
    Alguém disse um dia a Winston Churchill – primeiro-ministro britânico durante a II Guerra Mundial – que no ano 2000 as mulheres mandariam no Mundo. Com o seu habitual humor sarcástico, Churchill terá dito: «Ainda ...?»
    Tenha falado a sério ou a brincar, o certo é que a resposta do carismático político inglês reflectia já uma tendência das sociedades ocidentais e da europeia em particular: o crescente papel da mulher em postos de decisão e a sua emancipação face ao homem. E aquele que parecia ser o último reduto dos homens, o serviço militar, também acabou conquistado por elas. E não deixam os créditos por mãos alheias, conseguindo chegar rapidamente às patentes de oficiais. Ou não fossem elas mais determinadas do que eles.
    Quinze anos depois de ter entrado para a Força Aérea, Regina Ramos é dos rostos mais conhecidos, e não é pelo facto de ser mulher. Segundo ela, nunca sentiu qualquer discriminação nas fileiras, até porque este foi o ramo das forças armadas que primeiro se abriu às mulheres e onde «elas» dão cartas. Para Regina Ramos, isso deve-se à própria natureza das mulheres: «Penso que tem a ver com a psicologia das mulheres na adolescência. Os homens amadurecem mais tarde, e as raparigas são melhores alunas. Elas são mais determinadas, mais pacientes. Quando chegam ao 12.º ano, estão mais bem preparadas para uma faculdade ou outro percurso que escolham.»
    Discriminação foi coisa que Regina Ramos nunca sentiu e nunca viu. Embora no início, quando as FA se abriram às mulheres, tenha havido alguns problemas. Mas isso foi há muitos anos. A Força Aérea recebeu as primeiras militares do sexo feminino, as enfermeiras pára-quedistas, em 1961 e foi também o primeiro ramo das forças armadas a abrir as portas da Academia da Força Aérea a candidatas em 1988.